tag:blogger.com,1999:blog-79748622024-03-08T00:28:40.749+00:00Sinfoniast.http://www.blogger.com/profile/10605405240365895781noreply@blogger.comBlogger133125tag:blogger.com,1999:blog-7974862.post-75945540481949773782011-10-21T10:04:00.001+01:002011-10-21T10:05:36.453+01:00Morreu a menina chinesa de dois anos atropelada e ignorada por 18 pessoas - Mundo - PUBLICO.PT<span class="Apple-style-span" ><span class="Apple-style-span">O que dizer ou pensar de tamanha barbaridade. O pior inimigo da humanidade é que nos levem a pensar que a </span><span class="Apple-style-span">indiferença é a melhor forma de</span><span class="Apple-style-span"> estar...</span></span>t.http://www.blogger.com/profile/10605405240365895781noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7974862.post-35924215734808077772011-04-14T23:14:00.004+01:002011-04-14T23:24:40.493+01:00Sim, mas como?<div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:'trebuchet ms';"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Em educação existem lugares comuns impossíveis de contornar. Acontece que estes lugares comuns, frequentemente visitados pelos políticos e "opinion makers", podem facilmeste resvalar para "logros" que não correspondem inteiramente à realidade factual.</span></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:'trebuchet ms';"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Verdade, é fundamental reduzir os valores do abandono escolar e aumentar o sucesso educativo, mas não é menos verdade que a escola não está "ainda" preparada para atingir simultaneamente estes objectivos. Manter os miúdos na escola durante mais tempo, sem que tenham oportunidade de obter sucesso educativo não resolve o problema de baixa qualificação do país. Apresentar metas e objectivos estatísticos também não resolvem certamente o problema, nem respondem aos desafios de uma escola cada vez mais plural e diversa. Quando se referem as novas oportunidade como um exemplo de iniciativa promotora de menor abandono escolar e maior sucesso educativo é estar a camuflar que, infelizmente, na maioria dos casos o que acontece não é uma melhoria da qualificação, mas antes uma certificação. Estatística, portanto!</span></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:'trebuchet ms';"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Assim, a pergunta que se coloca é: como responder aos desafios da escola pública actual? Que políticas educativas seguir para uma resposta efectiva e conjunta aos problemas do abandono e do insucesso escolar? Uma dica, não é a olhar o futuro como uma meta estatística. Não se trata de quem chega primeiro, mas de quem chega melhor, é uma questão de conteúdo, não de propaganda!</span></span></div><div style="text-align: justify;"><br /></div>t.http://www.blogger.com/profile/10605405240365895781noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7974862.post-2776241959844991132010-12-21T17:34:00.003+00:002010-12-21T17:38:31.353+00:00Quanto a falar de Inclusão<p style="text-align: center;"><img src="http://failblog.com.br/wp-content/uploads/2010/07/tumblr_l4pga1HLBX1qzlel5o1_400.jpg" alt="" width="389" height="400" /></p>t.http://www.blogger.com/profile/10605405240365895781noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7974862.post-43901851024824672762010-12-21T14:04:00.007+00:002010-12-21T17:30:43.312+00:00Mudar o paradigma na educação<span class="Apple-style-span" style="font-family:'trebuchet ms';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">Uma proposta de Sir Ken Robinson</span></span><br /><object width="640" height="385"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/zDZFcDGpL4U?fs=1&hl=pt_PT"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/zDZFcDGpL4U?fs=1&hl=pt_PT" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="540" height="385"></embed></object>t.http://www.blogger.com/profile/10605405240365895781noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7974862.post-8384115875336568292010-08-30T17:22:00.007+01:002010-12-21T13:55:58.593+00:00Enquanto se discute o futuro, ignora-se o presente...<div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:'trebuchet ms';"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Na última </span></span><a href="http://www.publico.pt/Sociedade/sistema-de-emergencia-infantil-justifica-esforco-orcamental_1453556"><span class="Apple-style-span" style="font-family:'trebuchet ms';"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">semana</span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-family:'trebuchet ms';"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">, sem conseguir precisar (por preguiça de contabilizar quantas foram ao certo) deram à estampa na nossa comunicação social diversas </span></span><a href="http://aeiou.expresso.pt/prostituicao-infantil-passa-das-ruas-para-moteis=f601314"><span class="Apple-style-span" style="font-family:'trebuchet ms';"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">notícias</span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-family:'trebuchet ms';"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"> que envolviam directa ou indirectamente o estado da educação e, mais concretamente, da infância no nosso burgo. </span></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:'trebuchet ms';"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><br /></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:'trebuchet ms';"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">A mais angustiante é indubitavelmente a que refere que hoje em dia, o abuso de menores pela prática de prostituição, na maioria por lenocínio, passou das ruas para estabelecimentos fechados, nomeadamente motéis. Mais, a notícia avança que os encontros, são, na sua maioria, marcados pela internet através das redes sociais ou por sms. É MESMO impossível controlar este fluxo comunicacional? Há estados que "vigiam" cidadãos por referirem em mensagens escritas palavras como "terrorismo" ou "Bin Laden", e nós não conseguimos MESMO, ou falta-nos vontade? Sinceramente não sei...</span></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:'trebuchet ms';"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><br /></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:'trebuchet ms';"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Idigna-me que estejamos a brincar aos orçamentos, às revisões constitucionais, discutindo o suposto futuro sem que os nossos políticos tenham a hombridade de perderem o egocentrismo provincial que os caracteriza (adoram ouvir-se) e tenham a coragem de olhar de frente para um problema sério que representa práticas devastadoras para vítimas. Sendo que neste caso as vítimas são crianças, esquecem-se que, sem crianças física, psicológica e emocionalmente sãs, dificilmente conseguirão que o futuro que tanto prometem e preconizam se concretize. </span></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:'trebuchet ms';"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><br /></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:'trebuchet ms';"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Crianças desprotegidas dão, invariavelmente, adultos prevaricadores, uns por perversidade (poucos), outros por sobrevivência, alguns por doença... a verdade é que sem cuidar do presente não teremos futuro.</span></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:'trebuchet ms';"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><br /></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:'trebuchet ms';"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Para quando uma política para a infância?</span></span></div>t.http://www.blogger.com/profile/10605405240365895781noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7974862.post-71166776809906710072010-08-19T18:40:00.003+01:002010-12-21T13:56:34.273+00:00Uma espécie de praia para parrecos<div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:'trebuchet ms';"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">NÃO PERTURBAR SFF!!!!</span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:'trebuchet ms';"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><br /></span></span></div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:'trebuchet ms';"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><img src="webkit-fake-url://EEA77BC6-DC01-45EC-A8AB-90734B7970C4/application.pdf" /></span></span></div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:'trebuchet ms';"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Foto de t.</span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:'trebuchet ms';"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><br /></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:'trebuchet ms';"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Pensamento dum Pato:</span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:'trebuchet ms';"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><br /></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:'trebuchet ms';"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">"Ah! Quando o sol se deixa desfrutar tranquilamente numa tarde amena de Agosto... </span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:'trebuchet ms';"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">... e um puto não corre desenfreadamente na nossa direcção para forçar um mergulho involuntário!"</span></span></div>t.http://www.blogger.com/profile/10605405240365895781noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7974862.post-19496061121346329162010-08-19T18:31:00.005+01:002010-08-19T18:49:57.089+01:00Coisas que vi...<img src="webkit-fake-url://9A440AB0-272F-4F03-A20D-C12D08CAD072/application.pdf" /><br /><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:x-small;">Foto de t.</span></div><div style="text-align: center;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Quando os animais nos relembram as "predisposições biológicas" - Nutrir!</div><div style="text-align: justify;">Qual pseudo Estado Social...</div>t.http://www.blogger.com/profile/10605405240365895781noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7974862.post-78063449526243133662010-08-19T13:10:00.002+01:002010-08-19T13:18:40.583+01:00This is a man´s world<object width="480" height="385"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/Drrla53gGFM?fs=1&hl=pt_PT&color1=0x3a3a3a&color2=0x999999"><param name="allowFullScreen" value="true"><param name="allowscriptaccess" value="always"><embed src="http://www.youtube.com/v/Drrla53gGFM?fs=1&hl=pt_PT&color1=0x3a3a3a&color2=0x999999" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="480" height="385"></embed></object><br /><div><br /></div>He's lost in the wilderness<br />He's lost in bitterness...t.http://www.blogger.com/profile/10605405240365895781noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7974862.post-1227800668195602372010-07-16T19:46:00.003+01:002010-07-16T20:05:02.707+01:00Sustentabilidade - pensar o problema ao contrário<div style="text-align: justify;">Duas notícias, uma no sitio do <a href="http://economia.publico.pt/Noticia/grupos-mais-vulneraveis-a-pobreza-sao-as-criancas-e-os-desempregados_1447351?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+PublicoRSS+%28Publico.pt%29">público</a> e outra na capa do <a href="http://www.ionline.pt/conteudo/69355-familias-com-filhos-sao-mais-atingidas-pela-pobreza-e-vai-piorar">i</a>, fazem machete que os grupos mais vulneráveis à pobreza são as crianças e os desempregados. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Se considerarmos os dados oficiais do INE sobre a pirâmide demográfica da população residente em Portugal, verificamos que a curto trecho teremos um grave problema de sustentabilidade no recuperado estado social que o nosso primeiro tanto tem referido nos seus discursos. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">De acordo com a <a href="http://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_destaques&DESTAQUESdest_boui=65573359&DESTAQUESmodo=2">previsões</a> do INE até à década de 60 a nossa população sénior irá aumentar inversamente ao número de nascimentos. O resultado traduzir-se-à na incapacidade da população activa produzir o suficiente para responder às necessidades das faixas etárias nas extremidades, a população mais jovem (crianças) e a população sénior (idosos). </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Ora se actualmente as crianças já são um dos grupos de risco face à situação de pobreza, sendo que as famílias com mais de dois filhos têm sérias dificuldades para responderem às necessidades básicas do agregado familiar, como iremos inverter a pirâmide demográfica? Sem mais nascimentos não conseguiremos ter sucesso na sustentabilidade do (re)descoberto estado social. Pior, mesmo havendo mais nascimentos, se não alterarmos as nossas políticas para a infância, com claros apoios à natalidade (não necessariamente monetários, mas que garantam à família e às crianças melhor qualidade de vida), o risco destas crianças viverem em situação de pobreza é elevado. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Mais grave ainda se avizinha esta situação quando lemos noticiais no <a href="http://www.publico.pt/Sociedade/governo-considera-chocante-ideia-de-corte-nas-refeicoes-dos-atl_1447448">jornal</a>, entretanto desmentidas, de que o governo pondera suspender as contribuições sociais para a alimentação nos ATL (que sem outras alternativas acabam por ser o depósito natural de crianças enquanto os pais trabalham o dia inteiro para evitarem cair em situação de pobreza). Ora a ser verdade, importa referir que só mesmo quem anda muito fora da realidade pode acreditar que poupar na infância é uma forma de garantir 'sustentabilidade'. Pior, a confirmar-se esta medida, torna-se evidente que, em São Bento, existe quem não saiba que para muitas crianças (as tais que são o grupo mais vulnerável à pobreza) as refeições que comem no ATL e na Escola são as únicas que comem no dia inteiro...</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Sem perceber que para uma mudança efectiva, precisamos repensar as políticas para infância, não há PEC que nos 'sustente' por muito tempo...</div>t.http://www.blogger.com/profile/10605405240365895781noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7974862.post-24470424538663002762010-07-15T17:30:00.012+01:002010-07-16T14:12:49.109+01:00Uma questão de perspectiva. Outro olhar sobre os exames...<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjzoZL-FherslJy0XoMMnp2lLHOJG2X24LCx985uDNFety9Jc7cIgTl7-TcsMCTBSJ7Web65LsxYgghvRUYxQ11FofcKJPLJZd_VQOAjaibPNHY8CVvNZ37s6MpVyZ70yGQ5KIn/s1600/images.jpeg"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 102px; height: 118px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjzoZL-FherslJy0XoMMnp2lLHOJG2X24LCx985uDNFety9Jc7cIgTl7-TcsMCTBSJ7Web65LsxYgghvRUYxQ11FofcKJPLJZd_VQOAjaibPNHY8CVvNZ37s6MpVyZ70yGQ5KIn/s400/images.jpeg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5494213538470559522" /></a><br /><div style="text-align: justify;">Todos os anos se versa sobre a dificuldade dos exames e a sua correlação com os resultados obtidos pelos alunos. Fazendo um exercício de lógica a "olhómetro", diremos que quanto maior a primeira, piores serão os segundos.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Resta perceber porque é que perante exames <a href="http://www.publico.pt/Educa%C3%A7%C3%A3o/matematica-prova-mais-dificil-deu-menos-positivas_1446667">mais difíceis</a> os alunos costumam claudicar de forma tão acentuada para que os profetas da desgraça e cépticos da escola pública venham a terreno reclamar mais exigência e mais trabalho. Naturalmente nada a argumentar contra a exigência (que deve ser máxima) e o trabalho (que deve ser de qualidade, mais do que em quantidade).</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Contudo, será sobre este último ponto, parece-me, que importa reflectir. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">O senso comum, ou se quisermos, o 'eduquês', refere que está instalado nas escolas públicas o facilitismo, em que os alunos transitam sem saber ler, escrever, contar ou pensar. Para contrariar esta letargia devem os professores adoptar uma postura rigorosa e exigente face ao desempenho dos seus alunos. Algo que também as ciências da educação têm vindo a defender e propor. Porém, existem aspectos de divergência importantes entre o que o 'eduquês' e as ciências da educação preconizam sobre a organização do trabalho dos alunos. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Num texto recente, referi que competências e conteúdos não devem ser confundidos como sendo a mesma coisa, conceitos que por vezes surgem baralhados na cartilha do 'eduquês'. Ora de facto o trabalho dos alunos é, na maioria das escolas, muito orientado para os conteúdos (tal como o 'eduquês' propõe que seja realizado) sem que se trabalhem as competências que possibilitam aos estudantes a compreensão do que é necessário fazer para resolver situações problemáticas. Assim, o que verificamos com frequência a partir de meados de Março até ao fim do ano lectivo, nos anos terminais de ciclo (4º, 7º, 9º e 12º), é uma clara orientação do trabalho dos alunos para a resolução desenfreada de exercícios e provas semelhantes às que encontrarão no fim da sua jornada. Daqui resulta que, quando os exames seguem uma matriz semelhante aos exames efectuados no ano anterior os alunos acabam por estar 'habilitados' para a resolução do 'tipo de exercícios' propostos nas provas. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Na linha do que alguns dos <i>opinion makers</i> do 'eduquês' preconizam, a exigência dos professores deve ser para que os alunos repitam muitas vezes a resolução de problemas até que esta se torne automática. Perante uma nova situação problemática, mais doses elevadas de trabalho de repetição para a sistematização de nova forma de resolução. Só desta maneira se garante o "sucesso, rigor e exigência", dizem os 'educólogos'. Quanto mais exercícios iguais repetirem maior probabilidade de sucesso! Desde que a matriz seja igual... Mas, e se não for? E se os exercícios dos exames exigirem que os alunos utilizem outras competências do encéfalo para além da memória? Começam os problemas! Os exames são difíceis! Os resultados uma miséria! Podera!!!! Ninguém explicou... </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Naturalmente, quando os exames não seguem a matriz dos seus antecessores o risco de insucesso para os alunos é efectivamente superior. O que acontece é que os alunos não são preparados para generalizarem competências e conteúdos adquiridos anteriormente para a resolução de problemas novos. Apenas estão treinados a realizar o mesmo tipo de resolução para um número finito de enunciados, quais operários numa linha de produção fabril.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Um estudo de Perels, Gürtler e Schmitz (2005) publicado na <i>Learning and Instruction </i>(15, pp. 123-139) mostra precisamente que quando os alunos são levados a desenvolverem COMPETÊNCIAS na resolução de problemas acabam por ser tornar mais EFICAZES quando aparecem situações problemáticas novas do que os alunos que apenas TREINAM exaustivamente a resolução de enunciados, ou seja, os alunos que repetem o mesmo tipo de exercício até atingirem os automatismo da sua resolução. Principal conclusão, os primeiros conseguem generalizar para novas situações estratégias não directamente associadas ao problema colocado. Os segundos têm mais dificuldade.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Então resulta que os alunos, para conseguirem ultrapassar o tormento dos exames, cuja discussão não tem de ser sobre o seu grau de facilidade ou dificuldade, mas antes se avaliam o que têm de avaliar (<a href="http://sinfonias.blogspot.com/2009/06/um-olhar-sobre-as-provas-de-afericao-os.html">uma vez que este instrumento veio para ficar</a>), devem ser orientados para desenvolverem competências que lhes permitam ir além dos conteúdos trabalhados. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Só assim se garante que independentemente do tipo de questão nos exames, os alunos adquirem o instrumento fundamental (O PENSAMENTO) para a resolução dos problemas. Assim, se fazem parte do curriculo o desenvolvimento de COMPETÊNCIAS e CONTEÚDOS, não se podem trabalhar apenas os segundos em detrimentos das primeiros.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Treinem todo o ano para fazer ponto cruz e, chegada a altura de aplicar os conhecimentos, afinal é preciso saber bordar...</div>t.http://www.blogger.com/profile/10605405240365895781noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7974862.post-79639993555782191392010-07-15T12:36:00.003+01:002010-07-15T12:55:28.239+01:00"A minha mente tem a história que tem"<div style="text-align: justify;"><a href="http://feedproxy.google.com/~r/PublicoRSS/~3/ONOkjsbwoFg/a-minha-mente-tem-a-historia-que-tem_1447076">"A minha mente tem a história que tem"</a>: "Lutou décadas contra a esquizofrenia - e acabou por vencê-la. Chama-se John Nash e é o génio ...<img src="http://wreport.weborama.fr/fcgi-bin/comptage_wreport.fcgi?WRP_ID=294353&WRP_SECTION=HP&WRP_SUBSECTION=HP%20RSS&WRP_CONTENT=RSS%20CONTENT&MEDIA=RSS" width="1" height="1" alt="" /><img src="http://feeds.feedburner.com/~r/PublicoRSS/~4/ONOkjsbwoFg" height="1" width="1" />" é assim que o público apresenta a entrevista a Jonh Nash que pode ler-se na integra no sitio do <a href="http://www.publico.pt/Ciências/a-minha-mente-tem-a-historia-que-tem_1447076">jornal</a>.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Uma história improvável sobre um homem genial que viveu e venceu (!?) aquela que é considerada por muitos a mais extrema e complexa forma de 'loucura'. A resposta à última pergunta é uma verdadeira preciosidade...</div>t.http://www.blogger.com/profile/10605405240365895781noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7974862.post-5445561019554612852010-07-14T21:23:00.010+01:002010-07-15T12:24:49.544+01:00Parabéns à Escola Pública<div style="text-align: justify;">Nem sempre os números são motivo de alegria e contentamento. No caso Português em específico é frequente os números serem fonte de preocupação e não de contentamento. Contudo, é com satisfação que pode ler-se a noticia avançada pelo <a href="http://www.publico.pt/Educação/abandono-escolar-desceu-137-pontos-percentuais-numa-decada_1446860">público</a>. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">O facto do abandono escolar ter reduzido 13,7 pontos percentuais na última década quer dizer que, mesmo no meio de tantas alterações e de tantas perturbações externas, a escola pública tem conseguido responder à sua principal obrigação: permitir que TODOS os jovens cumpram a escolaridade obrigatória (até ao presente ano lectivo frequência em 9 anos de escolarização). </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">No meio de tanta contestação e alguma nostalgia sobre a escola de 'antigamente' que se tem visto nos media, estes números revelam que perante as dificuldades e desafios que a contemporaneidade apresenta à NOSSA escola, verifica-se uma evolução significativa quanto ao número de alunos que cumprem a 'educação básica' fundamental para serem livres e autónomos nas suas escolhas. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">A comparação é simples, face à escola de 'antigamente', conceito que o 'eduquês' quer recuperar, hoje em dia vão MUITOS mais miúdos à escola (acesso à educação) e MUITOS mais ficam lá durante MAIS tempo (mais oportunidades).</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Significativo é ainda o facto de na última década termos crescido mais do dobro da média da União Europeia, ou seja, encurtámos distância para os outros estados membros.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">É verdade que o facto dos miúdos ficarem mais tempo na escola não é suficiente para garantir por si só mais e melhor qualificação... É verdade que ainda somos o segundo país da zona euro, em exequo com a Espanha, com maior taxa de abandono escolar... É verdade que ainda temos muito que caminhar para garantir um ensino de qualidade para TODOS e atingir o objectivo de chegar a uma taxa de abandono escolar inferior a 10%.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Ainda assim, não há percurso nenhum que não comece pelo princípio... e que é uma boa noticia, lá isso é!</div>t.http://www.blogger.com/profile/10605405240365895781noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7974862.post-46489650739939280772010-07-14T16:45:00.004+01:002010-07-14T16:50:19.957+01:00Um olhar sobre a crise...<div style="text-align: justify;">Agora que se fala tanto em neoliberalismo, liberalismo, estado social e outros chavões mais que só servem para os políticos se entreterem ao "faz de conta", deixo um contributo que me chegou via email sobre o que realmente aconteceu nos "mercados internacionais"...</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: center;"><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.blogger.com/video.g?token=AD6v5dxZN5OML9vxE5VWPW0BRehdzu1CGCzFdIzB1mXHX7njSb4AD13ycCgbB66qdtdljVGOmHCMAZculS8' class='b-hbp-video b-uploaded' frameborder='0'></iframe></div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;">Entendem a Crise Mundial via JSA</span></div>t.http://www.blogger.com/profile/10605405240365895781noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7974862.post-78063687938876972832010-07-11T19:03:00.003+01:002010-07-12T12:30:57.831+01:00Em Sintra...<div style="text-align: center;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQ0_58T-mwDEppCj2HFZN3tRHD09bK3M0wtTCf9ElW7PxvxdYX6iJ_FxcYtBtY-ToOHsPJ0XjsLqy5LRR0ykf8sDHzlzbwJ6IEIetXYogxx1OGDsi89b0a55TT1h0eWfbx8Th3/s1600/IMG_1151.JPG"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 267px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQ0_58T-mwDEppCj2HFZN3tRHD09bK3M0wtTCf9ElW7PxvxdYX6iJ_FxcYtBtY-ToOHsPJ0XjsLqy5LRR0ykf8sDHzlzbwJ6IEIetXYogxx1OGDsi89b0a55TT1h0eWfbx8Th3/s400/IMG_1151.JPG" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5492712072424356834" border="0" /></a><span style="font-size:78%;"><span style="font-family:trebuchet ms;">Foto tirada por t. em Sintra</span></span><br /></div><br />Por enquanto, os sonhos continuam sem pagar impostos e palco de infinitas possibilidades...t.http://www.blogger.com/profile/10605405240365895781noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7974862.post-2313058042792534692010-07-10T22:41:00.004+01:002010-07-12T12:31:22.688+01:00Rumo à felicidade...<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiM7Lq7easY_v7wm4jk_PLUZ7k6MzU2I0N-LpeCN-Tm6rtz7uvkEbO3aOXwNRgaU59Nn6HHLBq7KUC5uGVaPj_jASIqREm3A58XrojV7WV7HJEDpwwB_Liry7rIdECVjSWNPHjl/s1600/tumblr_l4tm1upNrA1qz6aawo1_500.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 283px; height: 400px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiM7Lq7easY_v7wm4jk_PLUZ7k6MzU2I0N-LpeCN-Tm6rtz7uvkEbO3aOXwNRgaU59Nn6HHLBq7KUC5uGVaPj_jASIqREm3A58XrojV7WV7HJEDpwwB_Liry7rIdECVjSWNPHjl/s400/tumblr_l4tm1upNrA1qz6aawo1_500.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5492396637773565282" /></a><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:x-small;">Imagem r</span><span class="Apple-style-span" style=" ;font-size:x-small;">etirada da net</span></div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style=" ;font-size:x-small;"><br /></span></div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style=" ;font-size:x-small;"><br /></span></div>Instruções simples para quem procura a felicidade.t.http://www.blogger.com/profile/10605405240365895781noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7974862.post-51518782482387465472010-07-07T11:36:00.017+01:002010-07-07T15:23:57.626+01:00Dois logros do Eduquês - uma análise ao texto de Guilherme Valente no expresso de 3 de Julho<div style="text-align: justify;">A insistência em denominar o estudo científico das matérias associadas à educação de eduquês remete os próprios para algumas tomadas de posições tanto ignorantes, pela ausência de rigor, como estapafúrdias.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(0, 0, 238); -webkit-text-decorations-in-effect: underline; "><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgbKvq-qJCbSkSdpSXk7kQbkXZUSNt0JSB9pcp_rAvb06OPPpUTKOIK3npqrW5E4PPOqRFOHPuw-dLN60eClBzNed_P7MIrzaYumS6iMZzkGcdbukq7xPjlbN-xBgHNK2CBJOeZ/s400/p.+107.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5491140937567269746" style="display: block; margin-top: 0px; margin-right: auto; margin-bottom: 10px; margin-left: auto; text-align: center; cursor: pointer; width: 297px; height: 400px; " /></span><span class="Apple-style-span" style=" ;font-family:'trebuchet ms';font-size:x-small;"><div style="text-align: center;">Imagem Tonucci</div></span></div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(0, 0, 238); -webkit-text-decorations-in-effect: underline; "><span class="Apple-style-span" style="font-family:'trebuchet ms';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><br /></span></span></span></div><div style="text-align: justify;">Quando se refere que se ensina a 'aprender a aprender' não se diz que não se ensinam os conteúdos que os alunos devem aprender. Uma coisa NÃO É sinónimo da outra.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Pozo, Monereo e Castelló (2004), referem que numa sociedade cada vez mais plural em que o acesso ao conhecimento está mais massificado do que nunca, seria impossível para a maioria reter a quantidade imensa de informação que existe. Basicamente, é impossível saber tudo, sobre tudo, em todos os momentos da nossa vida. Um dos pressupostos base desta premissa tem sido os estudos das neurociências que indicam que a nossa memória tem uma capacidade limitada de armazenamento a curto e médio prazo.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Daqui decorre que a utilização da memória, entenda-se decorar e empinar os conteúdos escolares, ou seja, "aprender" para o eduquês, não será a forma mais duradoura de assimilar e integrar o conhecimento. O que importa não é tanto ter muita informação armazenada, mas antes, saber o que fazer com ela e mobilizá-la quando necessária. A vida, vai muito para além dos testes, provas de aferição e exames nacionais...</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">No fundo, 'aprender a aprender' implica que as crianças sejam levadas a PENSAR sobre como obter determinada informação e qual a forma mais eficaz de a reterem. Ensinar a pensar SOBRE OS CONTEÚDOS ESCOLARES, NÃO EM SUA SUBSTITUIÇÃO. Diversos estudos (Novak, 1998; Coll & Solé, 2004) mostram que estratégias mais responsivas de ensino são mais eficazes a longo prazo do que estratégias mais directivas.</div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="color:#0000EE;"><span class="Apple-style-span" style="color:#000000;"><br /></span></span></div><div style="text-align: justify;">Vejamos, segundo Guilherme Valente 'aprender a aprender' matemática é um logro. De facto, aprender matemática é decorar a tabuada, resolver muitos problemas e decorar fórmulas e teoremas. Por absurdo, imagine-se que se conseguiriam criar infinitas situações problemáticas (afinal não é absurdo, é mesmo possível). Se as quisermos aprender teremos de exercitar as infinitas formas de resolução? É mesmo a única forma de aprender matemática? Ou será que aprender matemática é desenvolver o raciocínio lógico-matemático e a generalização de estratégias eficazes à resolução de problemas diferentes utilizando a tabuada, fórmulas e teoremas? Confusos? Chama-se: utilização estratégica do conhecimento (Pozo, 1996) e diz que os alunos com mais sucesso na resolução de problemas novos são os que são capazes de utilizar estratégias apreendidas anteriormente e GENERALIZAR os conteúdos apreendidos para uma situação inesperada e nova. Aprenderam a aprender e desenvolveram a competência de raciocinar logicamente, ou será que aprenderam por osmose? </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Nas palavras de Guilherme Valente, quando 'pretender contratar um tradutor de Inglês, não indagarei se os candidatos sabem "aprender a aprender", mas se sabem, pelo menos Inglês e Português'. Qual será o LOGRO desta frase que nos parece inequívoca? Compreenderá o leitor que de facto ele existe.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Imaginemos que o tradutor contratado sabe Inglês e Português. Imaginemos que, por alguma razão, surge um novo acordo ortográfico que altera as regras da escrita. E agora? Precisaremos de um outro tradutor porque ele apenas sabe (muito, entenda-se) de Inglês e Português anterior ao acordo ortográfico? Será que não ficaríamos melhor se contratássemos um tradutor sabendo que, caso surgissem alterações, ele teria a capacidade de SE ACTUALIZAR, ou seja, saberia aprender novas informações sem ficar cristalizado no antigamente?</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Na mesma toada refere-se Guilherme Valente ao logro das 'competências' que enganam o incauto, ou seja, o leitor que não pensa como o autor. Compreenderá Guilherme Valente que competência e conteúdo não serão a mesma e única coisa e que no seu texto parecem vir um pouco baralhadas estas noções. Não sendo especialista em Filosofia Medieval não saberei dizer quais os CONTEÚDOS que um estudante deverá dominar, mas imagino as COMPETÊNCIAS para que seja capaz de pensar e apreender os CONTEÚDOS. Talvez necessite de ser competente na utilização do pensamento reflexivo, assim como na análise critica de textos, problemas e enunciados. Serão estas competências transversais, ou para cada autor (conteúdo) terá o estudante de aprender tudo de novo?</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">De facto, um estudante universitário necessita de chegar preparado ao Ensino Superior, com um conjunto de conteúdos adquiridos que lhe servirão de base para a aquisição de outros. Mas, mais do que noutro contexto, se o estudante não souber 'aprender a aprender' terá muitas dificuldade em conseguir concluir o curso. Para além do que necessita de saber como ponto de partida, o estudante tem de perceber qual a melhor forma de estudar determinadas Unidades Curriculares, de organizar o seu conhecimento, de o amadurecer. Terá de ser capaz de 'aprender a aprender' as pontes de ligação entre os conteúdos das diferente Unidades Curriculares para construir um pensamento próprio e inovador. Será que entenderá Guilherme Valente que aprender é replicar o anterior sem inovar, sem questionar, sem analisar?</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Concordo com Guilherme Valente quando refere que o eduquês procura tornar todos iguais (sendo ele um dos espelhos máximos desse mesmo eduquês). As Ciências da Educação procuram promover o conhecimento necessário para que todos (não se pode tratar da mesma maneira o que é diferente) possam DESENVOLVER na escola as COMPETÊNCIAS (por exemplo, analisar e interpretar textos de forma crítica) necessárias para apreenderem e compreenderem os CONTEÚDOS curriculares (por exemplo, o que é um texto informativo ou narrativo).</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Ao contrário do que Locke defendia não somos todos tábuas rasas que aprendemos apenas o que nos ensinam. As Ciências do Comportamento já nos mostraram que somos parte integrante do processo de aprender de forma activa, participada e construtiva e que a partir de determinada altura (educação ao longo da vida) temos de SABER APRENDER, temos de ser autónomos na forma como adquirimos o conhecimento.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Se não for na escola que nos ensinam a aprender não seremos mais do que adultos amorfos e acríticos do Mundo que nos rodeia. Talvez seja a intenção do verdadeiro eduquês, o de criar cidadãos incautos... óptimos a replicar, incapazes de pensar...</div>t.http://www.blogger.com/profile/10605405240365895781noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7974862.post-27954152364451249402010-07-06T14:10:00.006+01:002010-07-07T10:14:43.938+01:00Um inicio de manifesto contra o Eduquês dos Opinion Maker (entenda-se de Crato a Carreira passando por Guilherme Valente - Os pais do Eduquês!<div style="text-align: justify;">Existe uma espécie de discurso generalizado que tem vindo a ganhar, progressivamente, expressão e espaço na opinião pública e até de alguns <i>opinion makers</i>, cujo oficio não é outro se não "opinar".</div><div style="text-align: justify;">Este tipo de discurso, baseado na opinião, merece todo o respeito num estado democrático que valoriza as considerações de todos quantos queiram participar, activamente, na vida societária. Acontece que este mesmo discurso e esta participação, baseada em opiniões, oferece um problema de fundo para o rigor e a "cientificidade" que se procura num debate sério sobre assuntos sérios. Por exemplo, a EDUCAÇÃO.</div><div style="text-align: justify;">Ao contrário do que se possa pensar, a educação é um objecto de estudo sobre o qual a investigação tem produzido saber, ou seja, existe evidência sobre, por exemplo, como um grupo de estudantes com determinadas características acede mais facilmente a determinados aspectos do currículo. Ora, isto, entenda-se: o estudo sistemático e rigoroso com o controlo de variáveis; não é EDUQUÊS!!!!!!!!! É CIÊNCIA! Nas ciências que estudam a educação encontramos, por exemplo, contributos da Psicologia, Pedagogia ou Sociologia. </div><div style="text-align: justify;">Acontece que os <i>opinion maker</i>, cuja única especialidade é fazer <i>tudologia</i> falando de tudo sem saber efectivamente de nada, passam, perigosamente, a ideia de que os contributos das Ciências da Educação são aquilo a que ELES chamam de eduquês. </div><div style="text-align: justify;">Por uma questão de auto-estima e respeito pelos anos de estudo que dedico às ciências da educação, bem como por respeito a outros cientistas da educação que, como eu, levam estas questões a sério, vejo-me impelido a desmistificar e clarificar algumas considerações que se encontram massificadas e cada vez mais enraizadas na opinião pública. o Objectivo será contrapor cientificamente as considerações opinativas e <i>"achistas"</i> (do verbo achar) dos verdadeiros oradores do Eduquês. OS OPINION MAKERS!</div><div style="text-align: justify;">Iniciar-se-à uma nova rubrica no bloque com o nome: "Contra o Verdadeiro Eduquês" onde procurar-se-à evidenciar que o discurso ouvido, dito, lido e escrito diariamente nos órgão de comunicação social é que se trata, verdadeiramente, do eduquês. </div><div style="text-align: justify;">Não se pretende que as opiniões e contributos deixem de ser ditos, ouvidos, escritos e lidos (até porque deixaria de existir material de análise), mas apenas que o sejam devidamente enquadrados e contextualizados no que são: OPINIÕES!!! E, sendo assim, que sejam discutidas onde as opiniões têm lugar sem ninguém levar a mal, em conversas entre a "malta".</div>t.http://www.blogger.com/profile/10605405240365895781noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7974862.post-46863717350132171582010-01-18T12:51:00.006+00:002010-01-18T16:28:39.973+00:00Alegre, mas pouco!<div style="text-align: justify;">Confesso que a prontidão da resposta de Louça à disponibilidade de Alegre me deixou, na altura, ou tanto ou quanto atordoado... pela rapidez, pela prontidão e pela estranheza da sensação de estar perante um "yes man".</div><div style="text-align: justify;">Tudo isto seria apenas retórica ou figurativo se não nos lembrássemos da últimas presidenciais, onde Louça foi o candidato do Bloco sem que, na altura, estivesse tão preocupado com a "convergência da esquerda" para derrotar a direita. Compreende-se que o momento político e a situação do país são distintos dos que se enfrentavam na altura, mas não deixa de ser estranho que sem a Mesa Nacional discutir o assunto, o líder do Bloco tome esta posição de forma tão irreflectida e, arrisco, imponderada face às consequência internas que terá dentro do partido.</div><div style="text-align: justify;">Estranha-se ainda mais o facto de em 2006 as condições, pelo perfil e pelo tipo de candidatura de Alegre, serem mais favoráveis para que reunisse o apoio da Esquerda que não se identificava com o PS de Sócrates. Agora as circunstâncias são outras: Alegre espera e deseja ter o apoio do seu partido, tendo para isso aceite silenciar-se, afastando-se do parlamento e preparando o terreno para uma "disponibilidade" à muito anunciada.</div><div style="text-align: justify;">Importa não esquecer que o Bloco já não é simplesmente um partido de protesto, tem responsabilidades acrescidas face aos últimos resultados eleitorais (europeias e legislativas) e tem, desde então, mais olhares sobre as suas propostas e sobre o rumo que toma. É por isso fundamental que não se ignore o enorme capital de confiança que o eleitorado deu, quando claramente votou BE separando-se da "pseudoesquerda" socialista de Sócrates e seus comparsas. </div><div style="text-align: justify;">Ora, unido-se tão prematuramente a uma candidatura que ainda pode muito bem vir a ser socialista, Louçã corre o risco de esvaziar, num curto espaço tempo, o capital de apoio e confiança que levou 10 anos a ser conquistado. Pior, arrisca-se a que a já frágil unidade interna do partido seja ameaçada, imagine-se, pela ausência de diálogo.</div><div style="text-align: justify;">Vejamos o rumo que esta novela toma...<br /><br /></div>t.http://www.blogger.com/profile/10605405240365895781noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7974862.post-20286435897904330912010-01-18T00:24:00.006+00:002010-01-18T01:07:09.553+00:00Impostos? Subam onde podem...<div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:'trebuchet ms';">Numa altura em que a sensação de desgoverno e, porque não, receio de uma desgraça anunciada que começa a estar cada vez mais eminente nos parecem tão reais como inevitáveis, os nossos governantes "fazem de conta" que governam.</span></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:'trebuchet ms';">Todos sabemos que Portugal, acima de tudo, é um grande "compadrio", sendo, uma espécie de grande potência nessa matéria...</span></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:'trebuchet ms';">Bem sei que há questões nos bastidores que nos ultrapassam, coisas "obscuras" como o tempo cinzento que nos tem coberto as cabeças desde Dezembro último. Mas tal como o tempo chuvoso do último mês e meio já começa a incomodar pela permanente e insistente teimosia em nos fazer viver numa espécie de Londres subdesenvolvida, há coisas que, por muito "obscuras" que sejam", são difíceis de compreender. </span></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:'trebuchet ms';"><a href="http://www.publico.pt/Pol%C3%ADtica/pcp-vai-propor-reducao-de-225-por-cento-no-irc-para-pme_1418285">Tirando o PCP</a>, partido cujas ideias nem sempre têm o meu acordo, a verdade é que nenhum partido faz a razoável proposta de taxar de forma justa os lucros ofensivos que os Bancos apresentam. Enquanto se discute os efeitos que a redução do Pagamento Especial por Conta (PEC) pode ter na vida das Pequenas e Médias e Empresas (PME) e, consequentemente, na economia social, o PS e a direita fazem ouvidos "mocos" à proposta que, de acordo com Eugénio Rosa, traria ao estado uma receita de mais 1,3 mil milhões de euros. Note-se que é neste ponto que tanto PS e CDS estão disposto a <a href="http://www.publico.pt/Pol%C3%ADtica/cds-e-governo-empenhados-em-alcancar-um-acordo-para-viabilizar-orcamento-de-estado_1418235">"ceder um pedacinho"</a> para viabilizar o Orçamento de Estado (basta recordar as palavras enamoradas que Paulo Porte e Sócrates trocaram no último debate Parlamentar quando se referiam às negociações do OE).</span></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:'trebuchet ms';">É importante salientar que para obter mais 1,3 mil milhões de euros de receita o estado só teria de ter a coragem de fazer com que os Bancos paguem a taxa que todas as outras empresas pagam de IRC (25% em vez dos actuais 15%).</span></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:'trebuchet ms';">Vá-se lá entender... Tal como as nuvens não nos têm deixado ver o sol no último mês e meio, há 30 anos que no parlamento também há quem não veja para além da sua bancada. </span></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:'trebuchet ms', serif;"><br /></span></div>t.http://www.blogger.com/profile/10605405240365895781noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7974862.post-945945169959523162010-01-17T11:52:00.003+00:002010-01-17T11:55:20.041+00:00Quanto a ler mal os sinais das últimas legislativas...<div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style=" color: rgb(51, 51, 51); "><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:'trebuchet ms';">No </span></span><a href="http://jornal.publico.clix.pt/noticia/17-01-2010/cds-e-governo-empenhados-em-alcancar-um-acordo-para-viabilizar-orcamento-de-estado-18605644.htm"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:'trebuchet ms';">público</span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:'trebuchet ms';">: "(..) Teixeira dos Santos, fez um balanço "claramente positivo" da discussão e elogiou o "empenhamento claro" do CDS".</span></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:'trebuchet ms', serif;color:#333333;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><br /></span></span></div>t.http://www.blogger.com/profile/10605405240365895781noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7974862.post-33026908854206423322009-11-25T12:30:00.010+00:002010-07-07T11:56:07.519+01:00É o direito estúpido, é o direito...<div style="text-align: justify;">Há coisas na vida que se arrastam por tempos indetermináveis. Todos, sem excepção conseguimos realizar um exercício de memória e recuperar no baú duas ou três coisas que temos de fazer, mas que não nos tem apetecido... Resultado, a coisa arrasta-se por muito tempo até que tem mesmo de ser!</div><div style="text-align: justify;">Acontece coisa parecida com o caso "Casa Pia".</div><div style="text-align: justify;">Não me irei alongar sobre coisas que não domino, nomeadamente, efectuar o triste número dos "ses" e "na minha opinião", mas como cidadão e, acima de tudo, profissional que trabalha directa e indirectamente com crianças e jovens (em e sem risco) há um conjunto de aspectos que me afligem, inquietam e preocupam no que concerne à forma como um caso tão "pantanoso" se arrasta durante tanto tempo, sem que haja um fim aparente à vista. As considerações não têm, obviamente, qualquer relação directa com a <a href="http://www.publico.clix.pt/Sociedade/casa-pia-o-mais-longo-julgamento-pode-durar-bastante-mais-tempo_1411288">noticia</a> que motiva este texto.</div><div style="text-align: justify;">1. Se a justiça não cria mecanismos de se tornar mais célere, independentemente do caso em questão, na promoção da defesa do SUPERIOR INTERESSE DA CRIANÇA e no cumprimento do direito de menores, corremos o risco dos menores o deixarem de ser (em 7 anos, uma criança de 12 desenvolve-se num adolescente de 19), passando tais acontecimentos a pesar definitivamente e irremediavelmente sobre os "ombros" dos jovens. Isto é inaceitável para o bom desenvolvimento psíquico e afectivo de qualquer pessoa, quanto mais nas idades em que a identidade se começa a formar e consolidar.</div><div style="text-align: justify;">2. O SUPERIOR INTERESSE DA CRIANÇA nem sempre é salvaguardado, estando dependente, caso a caso, dos respectivos procuradores, advogados e juízes. Ou seja, não há efectivamente o respeito pelo SUPERIOR INTERESSE DA CRIANÇA, o que existe são procuradores mais ou menos hábeis, advogados mais ou menos competentes e juízes mais ou menos conservadores na defesa... da moral e dos bons costumes (pergunto-me se o superior interesse da criança será salvaguardado pela defesa da moral e dos bons costumas, seja lá o que isso for).</div><div style="text-align: justify;">3. Não posso aceitar que exista perversidade de quem decide em não respeitar o superior interesse das crianças, tomando assim decisões deliberadamente prejudiciais aos menores. Contudo, é inegável uma lacuna tremenda na formação dos magistrados quanto às idiossincrasias que cada criança, ou seja, cada caso (sim, porque cada caso é, pelo menos, UMA CRIANÇA) oferecem.</div><div style="text-align: justify;">4. É absolutamente imprescindível que se analise o que de facto oferece ao caso (criança) o seu superior interesse, reconhecendo que muitas vezes isso contraria a moral e o bom costume da nossa tradicional e paternalista sociedade (conservadora quanto aos valores da "família"e do "casamento", mesmo que seja uma família mal tratante, mesmo que seja um casamento inócuo e vazio). Nem sempre a família é o melhor, ou sabe o que é o melhor para a criança, nem sempre os casamentos são sinónimo de estabilidade e segurança.</div><div style="text-align: justify;">5. Reconhecer que o superior interesse da criança é aquele que lhe proporciona um contexto equilibrado, que suporta a sua exploração do mundo e lhe dá significado, um contexto que a ajude a "ler o mundo à sua volta", um contexto que estrutura, que acarinha e que repreende, um contexto que promove o seu desenvolvimento físico, cognitivo, social e emocional.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Tudo isto num país em que o "compadrio" fala mais alto do que qualquer discussão séria que se pretenda ter...</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">É o direito estúpido, é o direito...</div><div style="text-align: justify;"><br /></div>t.http://www.blogger.com/profile/10605405240365895781noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7974862.post-81286980908773522332009-11-20T23:18:00.004+00:002010-01-17T12:22:49.621+00:00Uma questão de direito<div style="text-align: justify;">Como no crescimento humano, há datas que nos importam assinalar, pela marca significativa e simbólica que representam. Comemoramos o nascimento (uma nova vida que se inicia), aos 6 voltamos a comemorar (estamos na escola, a começar a aprender formalmente), aos 10 (parece que já somos crescidos, acabamos o 1º ciclo), aos 15 (somos donos do mundo, senhores de ideias infalíveis, somos adolescentes...), aos 20 (idade adulta finalmente, um mundo por conquistar) e, a partir dai de 10 em 10 é um novo ciclo que se inicia, uma nova etapa para reprojectar e reequacionar os projectos e os sonhos de e para uma vida.</div><div style="text-align: justify;"><a href="http://www.publico.pt/Mundo/convencao-dos-direitos-da-crianca-faz-20-anos-e-e-o-tratado-mais-ratificado-da-historia_1410615">Hoje</a>, todos comemoramos 20 anos e, efectivamente, ainda temos TODO um mundo por conquistar... </div><div><div style="text-align: justify;"><br /></div></div>t.http://www.blogger.com/profile/10605405240365895781noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7974862.post-82112520728248125432009-11-19T23:21:00.002+00:002009-11-19T23:29:47.087+00:00Revisitando sítios, tempos e sentiresUm comboio...<div>Uma viagem...</div><div>Todos os dias...</div><div>A Rua Augusta... o frio...</div><div>Os odores...</div><div>Era Inverno...</div><div>Uma lembrança... permanente...</div><div>Uma dor... a minha!</div><div>Saudade...</div><div><br /></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 10px; white-space: pre; "><object width="425" height="344"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/n4dV9inZCo4&hl=pt_PT&fs=1&"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/n4dV9inZCo4&hl=pt_PT&fs=1&" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="425" height="344"></embed></object></span></div><div><br /></div>t.http://www.blogger.com/profile/10605405240365895781noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7974862.post-44788800990839765132009-11-15T14:37:00.004+00:002009-11-15T14:56:11.624+00:00A força de uma gargalhada<div style="text-align: justify;">Num daqueles dia em que a cama acorda com picos, bem cedo, fui ainda "dormente" do quarto ao sofá da sala. Quando lá cheguei, estava já a televisão ligada, exibindo um filme gravado à meses atrás. <a href="http://www.imdb.com/title/tt0112579/">As Pontes de Madison County</a>.</div><div style="text-align: justify;">O preconceito, associado à "rabugentice", fizeram-,e desconfiar e querer voltar para o quarto... só queria dormir.</div><div style="text-align: justify;">Enquanto pensava nisto, há um baú que é aberto e nele encontram-se três diários à espera de serem lidos. Tudo mudou! A cama deixou de apelar tão intensamente e acomodei-me, cavado no sofá, tolhido por um filme que o preconceito nunca me deixou ver...</div><div style="text-align: justify;">Em toda a história, de amor, evidentemente, percebe-se o toque do "jovem" Clint Eastwood realizador que prende e cativa, como no principezinho. Eu pensava que era sobre guerra... reminiscências da "Ponte sobre o rio Kwai" (acho). Coisa de ignorante, de quem desconhece...<span class="Apple-style-span" style=" line-height: 17px; font-family:Arial, Helvetica, sans-serif;font-size:13px;"></span></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Há uns dias , semanas talvez, disseram-me que mais importante do que reter nomes, histórias completas, planos, prémios ganhos ou ideias conceptuais associadas à música, teatro, cinema, dança ou outra qualquer forma de expressão, o que realmente nos coloca num local de partilha com os outros é a "verdade" (sempre subjectiva) que as coisas (estas coisas) nos fazem sentir. São os pequenos fragmentos que permanecem e nos acompanham...</div><div style="text-align: justify;">O que permanece é a força do rir, com vontade, de uma mulher a ouvir um homem enquanto viajam, embrenhados, nas palavras um do outro. </div><div style="text-align: justify;">Fez-me sentir, naquele mesmo instante, como é bom ouvir, ver e sentir o riso de uma MULHER!</div><div style="text-align: justify;"><br /></div>t.http://www.blogger.com/profile/10605405240365895781noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7974862.post-8311872325615585222009-11-14T23:33:00.003+00:002009-11-14T23:44:21.260+00:00estados de espirito<span class="Apple-style-span" style=" white-space: pre; font-family:Arial, sans-serif;font-size:10px;"><object width="425" height="344"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/H1DpjXQUDsI&hl=pt_PT&fs=1&"><param name="allowFullScreen" value="true"><param name="allowscriptaccess" value="always"><embed src="http://www.youtube.com/v/H1DpjXQUDsI&hl=pt_PT&fs=1&" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="425" height="344"></embed></object></span><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:Arial, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: -webkit-xxx-large; white-space: pre;"><br /></span></span></div>t.http://www.blogger.com/profile/10605405240365895781noreply@blogger.com0