segunda-feira, 1 de janeiro de 2007

Novo Ano

Vem ai um novo ano...

Para quem vive por aqui, entenda-se terras Lusas, a vida não está fácil nem se advinha fácil para os próximos tempos. Bem sei que existem males maiores e que de todas as dificuldades e catástrofes do Mundo, as dificuldades dos Portugueses não podem ser comparaveis, não estamos em guerra nem vimos as nossas gentes morrerem com fome...

Contudo, como Português que gosta do seu pais e que ama viver por cá, não posso deixar de me importonar, incomodar com a falta de senso institucional e com a escassa solidariedade enraizada na nossa jovem e ainda antiga sociedade... Como pode ser jovem e simultaneamente antiga? Bom, isso seria uma outra questão que nos levaria muito tempo e energia a discutir.

Mas voltando ao que de mais enraizado encontramos na nossa sociedade, temos um príncipio geral, tranfersal e, eu diria até Universal, o princípio de que o que realmente importa é o lucro, o luxo de uns sem se ter em conta as dificuldades do outro. Como se justifica que sejamos um pais não muito rico, mas ainda assim o 4º em que a diferença entre os mais ricos e os mais pobres é a maior? Como se compreende a canalhice que Governo e Camâra de Lisboa fizeram aos Lisboetas e Portugueses em geral, fazendo-nos pagar, dos nossos bolsos, uma idmenização por capricho ou será que não foi capricho e não havia outra coisa a fazer? Resta saber por e para quem? Como se pode compreender que a ministra da Educação não perceba que divide e segmenta o bem mais precisoso que temos como cidadãos, ter acesso a uma educação livre cujos seus agentes trabalham para as crianças e não um sistema educativa em que as crianças e jovens são somente algo necessário para que alguém se possa alimentar... Esqueceu-se do bem mais precioso para negociar com os professores, ouvi-los, e acima de tudo ouvir os alunos e deixá-los que, dentro do bom senso, sejam eles a escolher os caminhos e opções que podem e devem seguir.

Mas nem só aqui se vai lixando o mexelhão, os Bancos anunciam lucros inegualáveis em qualquer outro sector comercial e financeiro, ainda assim queixam-se de pagarem impostos altos, embora continuem abaixo do que eu ou qualquer outro português paga. Não flexibilizão o crédito habitação, não pensam em parcerias que possam ser lucrativas para jovens licenciados que pretendam iniciar um pequeno negócio, aplicam taxas de juro elevadissimas como se não pudessem fazer outra coisa... Hipócritas!

Os combustiveis também aumentam, quando a tendência tem sido a baixa dos valores do barril de petróleo. As petroliferas vivem numa especie de comunidade secreta em que os preços são todos iguais, sem que a liberalização dos combustiveis tenha efectivamente chegado ao nosso pais. Quando se deu o aumento vertiginoso dos barris também as petroliferas foram celeres a aumentar o valor dos combustiveis, agora que se mantém algum tempo estável e com relativas baixas a tendência foi baixa um pouco para agora voltar a subir...

Mas isto são só alguns exemplos de alguém que nada percebe, que nem totolgo é como os senhores que vemos na televisão discutir tudo e mais alguma coisa, a verdade é que ninguém faz nada e eu como cidadão só posso, infelizmemente, não ficar calado...