segunda-feira, 11 de junho de 2007

O Urinol do Duchamp

Estive a pensar nos grandes acontecimentos que marcaram a história da humanidade, tanto pela sua singulariedade, como pelo su impacto. Momentos que alteraram ou influenciaram significativamente a forma de pensar e estar em sociedade.



Incontornavelmente fui dar ao urinol do Duchamp...

domingo, 10 de junho de 2007

Os interesses (meus)...

As ciências que estudam o homem, que procuram respoder a questões relacionadas com o seu funcionamento social, psicológico e fisico são poucas, ou, raras vezes intergradas umas nas/com as outras. Antes, assumem-se como subdisciplinas de um mesmo objecto - o homem - que nunca se tocam. Permanecem em pequenas ilhas de conhecimento que criam com base em alicerces que poucas vezes aparecem citados. São criadas "linguagens" tão diferentes e distintas que impossibilitam a intercomunicação entre os campos.

A meu ver, o homem assume-se como objecto de estudo na sua totalidade e, embora seja importante estudá-lo e compreendê-lo nas mais diversas dimensões, é fundamental contruir e pensar um modelo que lhe dê unidade, que relacione as diferentes dimensões e nos dê uma compreensão alargada da sua relação. O todo é diferente da soma das partes...

Compreender o homem no seu contexto e analisá-lo na sua individualidade, quer como individuo, quer como especie, dará, indubitavelmente, uma leitura mais correcta do que fomos, do que somos e do que puderemos ser...

sexta-feira, 8 de junho de 2007

Há quem diga...

Tenho amigos que dizem que uma vez gay para sempre gay!

Eu digo que uma vez de mota, para sempre de mota!

É a L O U C U R A !!!!

sexta-feira, 1 de junho de 2007

As provas de aferição

Não há muito tempo, em conversa com uma professora "aferidora", ouvi alguns lamentos e tormentos que vão na alma dos professores, pelo menos dos professores que pertencem ao seu grupo de trabalho...

A primeira pergunta, desde logo muito pertinente, foi: Mas estas provas servem para aferir o quê? Viu as provas? Aquilo não tinha jeito nenhum... Sorri e, humildemente, respondi-lhe com o meu silêncio.

A sua preocupação, legitima por sinal, é que pelo que havia percebido nas diversas reuniões de grupo, juntamente com o supervisor, esse ser misterioso que supervisiona, certamente por ter larga experiencia na aplicação destas provas, as discussões em torno dos critérios de correção das provas revelaram-se inuteis e tremendamente subjectivas. Segundo essa professora, o problema é que os ditos critérios são muito subjectivo e dependem da individualidade de cada corrector (é que os miudos são todos iguais! Ou não?). Para acrescentar à dificuldade da subjectividade interindividual, há ainda o grande problema na variabilidade de critérios que conduzem a uma enorme confusão, é que, segundo ela, as coisas deviam ser divididas em a) sabe, b) sabe mais ou menos e c) não sabe. Ao que parece os códigos são tantos que tudo, mas mesmo tudo é considerado, ou seja, um aluno que não faça a minima ideia do que está a responder ou fazer, pelo simples facto de escrever alguma coisa já leva um pontinho... de pontinho a pontinho lá vai a galinha enchendo o papo!

Eu pergunto-me: Quem é que nós pretendemos enganar? Tantos recursos gastos, sem se saber bem porquê nem para quê... Nem é tanto pelos miudos, mas sim pelos professores que já têm tão pouco tempo para estar com os seus alunos, para poderem diferenciar o seu trabalho, que ainda lhes tiram mais um bocadinho... E claro, as árvores, é que para imprimir tanto papel foi preciso muito abate de árvores. Se ainda fosse reciclado... Ai a minha visicula...

O Carlos Paião é que tinha razão, "reclamar faz mal à visicula", mas calar não me calo...

O "novo" conceito de Invoção e Qualidade

Ontem, enquanto me deslocava de carro, tive oportunidade de acompanhar o debate mensal com o sr. primeiro ministro no parlamento. O tema escolhido foi o do acesso à inovação e tecnologias por parte de todos aqueles que se encontram em formação.

Sucintamente, foi apresentado que estudantes, professores e trabalhadores em formação no porgrama novas oportunidades terão acesso a computadores portateis e internet em condições muito vantajosas. Computadores até 150 euros para todos, consoante o escalão a que pertençam e internet até 5 euros mais barata, também midiante o escalão a que pertençam. Aplaudo a medida, mas...

Não sei se valerá a pena acrescentar muito mais, e certo de que a medida de proporcionar que estudantes, professores e trabalhadores no programa novas oportunidades, tenham acesso a computadores portateis e à internet em condições vantajosas é uma boa medida, só questiono... Será que é essa a prioridade na nossa educação? Não existirão outros temas e outras carencias que merecerão um investimento semelhante ao que vai ser feito? O que acrescenta na realidade este medida à qualidade do nosso ensino, da nossa educação? Ai este umbigos..