sábado, 29 de setembro de 2007

Quando um ciclo acaba...

Tenho por hábito considerar que ninguém é insubstituivel nas funções que ocupa ou desempenha. Algures, num Universo tão extenso e vasto de profissionais desempregrados, existirá outra pessoa com capacidade de levar o barco a bom porto, seja que barco for.

Termina um ciclo de ano e meio em que as alegrias foram mais intensas e genuinas que as tristezas, foi um ano e meio em que, lado a lado com mães e filhos, construiram-se projectos de vida e finais felizes...

Foi um ano e meio em que cresci, vi crescer e vivi, sem a menor dúvida, a vida de 16 extraordinárias crianças com tanto amor e carinho como o que um "técnico" pode dedicar e investir no seu trabalho...

Fica a memória das pessoas, algumas, e a saudade dos sorrisos, os sorrisos que fazem valer a pena, os sorrisos daquelas mesmas extraordinárias crianças com quem privei, dia e noite.

Termina um ciclo... inicia-se outro!

São as leis da vida...

3 comentários:

Cerejinha disse...

Um novo grupo, novos sorrisos, novas histórias.
No final terás um bonito album de recordações :-)
Boa sorte!!!

Andreia disse...

...e ainda bem que assim é, a vida...

...oportunidades não te faltarão, nem lugares onde possas despertar novos sorrisos, e onde sorrias também tu...

...e claro, lugares onde te preocupes, e onde te ocupes dos outros, uma das partes mais bonitas da nossa profissão...

...gosto-te, gatinho! ;)

...aonde quer que seja esse novo lugar, estarei ao teu lado!

Anónimo disse...

Não sei se será "ilegal" mas deixo aqui alguns comentários. Por vezes as leis da vida são profundas e tocantes, conhecemos pessoas que muitas vezes nunca mais as vamos ver pelo menos neste mundo, por vezes são leis da vida más e leis da vida boas. Tambem por vezes é dificil conseguirmos sentir o tempo destes compassos, quando pensamos nelas muitas vezes já se foram... A fogacidade da vida é tão grande, por vezes dou por mim a pensar que o tempo corre e as verdadeiras coisas, prazeres simples, prazeres verdadeiros muitas vezes nem se quer os sentimos o que me dá grande tristeza de não poder sentar-me e ver o mundo a minha volta como se de camera lenta se tratasse sentindo tudo e todos, tirando ensinamentos ou simplesmente respirando lentamente sem ligarmos a nossa volta, só a nós ao nosso ser. Fico por vezes muito triste com tudo isto e não só, a maioria das vezes sinto que não sou daqui pois a vida é demasiada superficial e agitada para o meu gosto... Por ultimo a história do menino da PSP são daqueles momentos em que a ternura e a ingenuidade estão presentes e que nos sabe tão bem, sentir que existe ainda algo puro nesta vida.