domingo, 18 de fevereiro de 2007

Público novo ou novo público

Terminei de ler o Público de Domingo.

Esperei uma semana até me pronunciar sobre o novo grafismo, a nova organização e o novo formato do jornal "Público". Esperei, por diversas razões. A primeira prendia-se com o facto de desejar ter uma panorâmica do que será o Público ao longo da semana, de que forma o seu novo formato alteraria a organização dos conteudos, o painel de comentadores, a sua coerência e a sua "arrumação". Habituado ao cuidado e rigor dos conteudos publicados, a segunda razão prendia-se com o desejo de confirmar se ao novo formato se juntaria um novo conteudo, mais disperso, menos aprofundado. Finalmente, esperei para ler todos os comentadores - novos e antigos - e verificar de que forma enriquecem, ou não, o Público Novo.

Pessoalmente, gosto do Público novo. O jornal surge agora mais "arrumado", com o mesmo rigor e mais atraente ao olhos que lêem. O novo caderno P2 contribui significativamente para esta alteração, com reportagens actuais, sugestões diárias para a ocupação dos tempos livres (fora e dentro de casa) e mais importante, tudo muito bem arrumado num único caderno.

Os comentadores pouco alteram e as suas opiniões, naturalmente, mantém-se suas e dentro da mesma linha, alguns coerentes, outros confusos e outros ainda, do contra. Mantém-se os
"todolgos" (expressão de uma antigo professor meu), surgem alguns irónicos e melhora-se o editorial.

Porque sou um leitor assiduo e porque de facto gosto de ler o jornal de ponta a ponta, gosto deste Público novo e estou convicto que cativará, com toda a certeza, um novo publico.

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