domingo, 25 de fevereiro de 2007

Diz o publico...

INQUÉRITO CONCLUI QUE HÁ MENTALIDADE PERMISSIVA EM RELAÇÃO À CORRUPÇÃO!

e Socrates (2007) diz que a promoção de igualdade e da não discriminação é para levar a peito com sentido de responsabilidade, comprometendo-se a uma mudança estrural, depressa e com garantias.

e eu pergunto: COMO?

segunda-feira, 19 de fevereiro de 2007

Sunitas, Xiitas, Sectarismos, Chauvinismos e Proselitismos - Dicionário prático para o conflito no Médio Oriente

Hoje em dia somos sistematicamente bombardeados com termos cujo o entendimento imediato, pelo menos para a maioria, nos escapa.

O conflito alargado no médio oriente arrastanda-se indefinidamente pelo tempo e com ele surgem noticias diárias de atentados e virgens prometidas a jovens sectários (do latim sectariu, entenda-se: membro fanático e intolerante de uma determinada seita ou facção religiosa).

Este sectarismo (de sectário) é alimentado, com especial incidência depois da pressão dos Estados Unidos contra o programa nuclear iraniano, pelo conflito histórico de duas facções/leituras do Islamismo, os sunitas e os xiitas. Ao que parece as primeiras divergências remontam ao sec. VII quando sunitas e xiitas entram em desacordo relativamente ao sucessor do profeta Maomé. Desde então as diferenças na forma de "viver" o islamismo têm-se acentuado. Os sunitas consideram os xiitas infiéis e hipócritas.

Acontece que sunitas e xiitas encontram-se espalhados pelos paises muçulmanos do Médio Oriente e herdam da história o peso do conflito entre o Império Otomano (sunita) e o Império Safávida (xiita). Toda esta história de conflito originou divisões no território e na distribuição de sunitas e xiitas pelo Médio Oriente.

Iraque, Bahrein e Irão são paises maioritariamente xiitas, ao contrário da Arábia Saudita, Egipto e Libano, onde esta comunidade representa uma pequena minoria submetida ao chauvinismo (entenda-se: patriotismo exarcebado) dos restantes arábes.

Outro facto histórico relevante para compreender a actualidade do mundo árabe é a revolução islâmica ocorrida em 1979, no Irão, considerada por muitos um ressurgimento xiita. Actualmente o Irão tem vindo a ganhar expressão e está nas bocas do mundo pelo seu, esperemos, hipotético poderio nuclear. Refugiando-se num falso receio que esta ascensão conduza a um proselitismo (entenda-se: converter um povo a novas doutrinas, seitas ou religiões), os paises maioritariamente sunitas incenticam esta crispação com os xiitas.

Contudo, é possivel fazer uma leitura mais realista, mais actual à luz dos factos e que Hassan al-Saffar, teólogo xiita, sintetiza da seguintes forma: "Existe uma campanha contra os xiitas. Por que razão se está a fomentar todo este sentimento anti-xiita numa altura em que os estados Unidos estão a tentar pressionar o Itão devido às suas ambições nucleares?".

Também Hassan Nasrallah, inimigo declarado do estado de Israel e lider do Hezbollah, é xiita.

Será que toda esta instabilidade se deve a influência externa? Qual o interesse dos Estados Unidos e Israel neste conflito entre muçulmanos? Porque ficam Arábia Saudita, Egipto e Jordânia (aliados e parceiros económicos dos Estados Unidos) impávidos perante tanta instabilidade e conflituosidade?

Já diz o povo: "Dividir para conquistar".

domingo, 18 de fevereiro de 2007

Público novo ou novo público

Terminei de ler o Público de Domingo.

Esperei uma semana até me pronunciar sobre o novo grafismo, a nova organização e o novo formato do jornal "Público". Esperei, por diversas razões. A primeira prendia-se com o facto de desejar ter uma panorâmica do que será o Público ao longo da semana, de que forma o seu novo formato alteraria a organização dos conteudos, o painel de comentadores, a sua coerência e a sua "arrumação". Habituado ao cuidado e rigor dos conteudos publicados, a segunda razão prendia-se com o desejo de confirmar se ao novo formato se juntaria um novo conteudo, mais disperso, menos aprofundado. Finalmente, esperei para ler todos os comentadores - novos e antigos - e verificar de que forma enriquecem, ou não, o Público Novo.

Pessoalmente, gosto do Público novo. O jornal surge agora mais "arrumado", com o mesmo rigor e mais atraente ao olhos que lêem. O novo caderno P2 contribui significativamente para esta alteração, com reportagens actuais, sugestões diárias para a ocupação dos tempos livres (fora e dentro de casa) e mais importante, tudo muito bem arrumado num único caderno.

Os comentadores pouco alteram e as suas opiniões, naturalmente, mantém-se suas e dentro da mesma linha, alguns coerentes, outros confusos e outros ainda, do contra. Mantém-se os
"todolgos" (expressão de uma antigo professor meu), surgem alguns irónicos e melhora-se o editorial.

Porque sou um leitor assiduo e porque de facto gosto de ler o jornal de ponta a ponta, gosto deste Público novo e estou convicto que cativará, com toda a certeza, um novo publico.

sábado, 17 de fevereiro de 2007

Sitios onde estive...


Relembro agora sitios por onde passei...

Melgaço, no ano de 2002, terra de boa gente e acima de tudo de muito bom vinho, alvarinho pois claro...

Ali tão perto morreu uma criança vitima de maus tratos... Foi em Monção no nosso Portugal!

A conclusão da investigação realizada pelo Ministério Público indica que as Instituições de protecção de menores do Estado “funcionam de forma desarticulada e, em vários casos, desprovidas de técnicos competentes para o efeito”.

A mãe da menor continua em prisão preventiva, o pai encontra-se em liberdade...


E a menor, essa, está morta...

sexta-feira, 16 de fevereiro de 2007

Descoberta

Descobri ontem, acidentalmente, nas minhas deambulações pela web a revista Sisifo.

Recomendo a sua leitura a todos cujo tema educação interessa, não só pelos conteudos como por quem os partilha. Desde a escolha do nome, cuja explicação é bastante interessante, até à riqueza dos contributos dos diversos intervenientes, a revista apresenta-se pertinente, actual e acima de tudo, rigorosa - algo que vai faltando por cá...