sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Morreu a menina chinesa de dois anos atropelada e ignorada por 18 pessoas - Mundo - PUBLICO.PT

O que dizer ou pensar de tamanha barbaridade. O pior inimigo da humanidade é que nos levem a pensar que a indiferença é a melhor forma de estar...

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Sim, mas como?

Em educação existem lugares comuns impossíveis de contornar. Acontece que estes lugares comuns, frequentemente visitados pelos políticos e "opinion makers", podem facilmeste resvalar para "logros" que não correspondem inteiramente à realidade factual.
Verdade, é fundamental reduzir os valores do abandono escolar e aumentar o sucesso educativo, mas não é menos verdade que a escola não está "ainda" preparada para atingir simultaneamente estes objectivos. Manter os miúdos na escola durante mais tempo, sem que tenham oportunidade de obter sucesso educativo não resolve o problema de baixa qualificação do país. Apresentar metas e objectivos estatísticos também não resolvem certamente o problema, nem respondem aos desafios de uma escola cada vez mais plural e diversa. Quando se referem as novas oportunidade como um exemplo de iniciativa promotora de menor abandono escolar e maior sucesso educativo é estar a camuflar que, infelizmente, na maioria dos casos o que acontece não é uma melhoria da qualificação, mas antes uma certificação. Estatística, portanto!
Assim, a pergunta que se coloca é: como responder aos desafios da escola pública actual? Que políticas educativas seguir para uma resposta efectiva e conjunta aos problemas do abandono e do insucesso escolar? Uma dica, não é a olhar o futuro como uma meta estatística. Não se trata de quem chega primeiro, mas de quem chega melhor, é uma questão de conteúdo, não de propaganda!